sexta-feira, 23 de setembro de 2011

And so I leave...

E assim parto...
largo tua mão e sigo meu caminho...
choro a tua ausência, mas não chores a minha
de ti não partirei tão cedo, meu espírito olhará por ti enquanto dormes
minha mão acariciará tua face no teu sono, meu amor te protegerá das sombras que perseguem teu caminho.
Caminho em passo lento e pesaroso, olhar por cima do ombro,
vislumbrando teu rosto mais uma vez, não pela última vez...
A lágrima que escorre será a água que matará tua sede,
na longa caminhada que percorres em busca de algo que te complete.
Não chores, porque eu estarei ali, dois passos atrás de ti, atrás da árvore do teu caminho, pronta para vir em teu auxílio.
Parto, mais nada posso fazer aqui...
tudo foi dito e feito, talvez até de mais.
Parto, porque minha presença se tornou pesada quando devia ser leve,
tolerável, quando devia ser agradável, apreciada.
Lembra minha mão calma no teu rosto, meu olhar pacifico nos teus olhos, meu corpo quente na tua pele.
Lembra o sorriso, o riso e o abraço, o beijo... tudo o resto deita fora.
Guarda o sentimento e não o ressentimento, a paz e não a guerra, o amor e não a indiferença.
Guarda-me a mim junto de ti e tudo o resto deita fora.
São futilidades de um caminho.
E se um dia me quiseres, fecha os olhos e sente-me no ar...
Pode ser que quando os abrires, eu esteja ao teu lado.

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